sábado, 10 de outubro de 2009

Listas de verificação para identificar uma instrução eficaz

Os critérios para a criação de materiais de curso eficientes aplicam-se, quer os cursos sejam presenciais, em salas de aula, quer sejam leccionados à distância.


Segue-se uma lista de verificação das perguntas a fazer acerca de qualquer curso, independentemente da maneira como ele é leccionado.

Identificar uma Instrução Eficaz

Será que definiu claramente os seus objectivos de aprendizagem?
- Será que você e os seus alunos têm uma ideia clara sobre a forma como esta sessão de ensino se enquadra no curso global?
- Será que você e os seus alunos têm uma ideia clara acerca do que se espera que eles tenham aprendido e do que deverão ser capazes de fazer depois de terem completado esta sessão de ensino?
- Será que identificou as condições em que os alunos deverão realizar a tarefa? Por exemplo, num exame, num exercício prático ou no respectivo local de trabalho.
- Será que identificou o nível a que os alunos deverão realizar a tarefa? Sem erros (por exemplo, tal como estudantes de farmácia que aprendem a contar comprimidos)? A níveis especificados (por exemplo, o que é necessário para se passar)?

Será que avaliou as necessidades dos alunos e concebeu o ensino tendo em mente as características e as necessidades dos seus alunos?
- Que capacidades, conhecimentos e atitudes é que os seus alunos trazem para o curso?
- Que aspectos do respectivo enquadramento social, cultural e linguístico poderão afectar a respectiva aprendizagem?
- Porque motivo é que frequentam este curso? Por interesse? Ou porque devem passá-lo para continuarem no programa em que estão?

Será que sequenciou e segmentou o ensino de maneira apropriada?
- Será que organizou os materiais de maneira lógica (por exemplo, do simples para o complexo, do concreto para o abstracto, do geral para os pormenores)?
- Será que utilizou organizadores de progressão em número suficiente para ajudar os alunos a estabelecerem o elo entre o que já aprenderam e o que vão aprender?
- Será que dividiu as aulas e outras actividades em segmentos de dimensão mais ou menos igual?
- Será que a dimensão de cada segmento é apropriada para o intervalo de atenção provável dos alunos?

Será que encorajou os alunos a interagirem com os materiais?
- Será que faz perguntas frequentes e que, nos materiais, dá aos alunos um espaço onde podem escrever as respostas?
- Pede-lhes que façam uma pausa e reflictam nas respectivas experiências?
- Dá-lhes oportunidades para praticarem os conhecimentos que lhes estão a ser ensinados?
- Pede-lhes que recordem as matérias sobre as quais trabalharam recentemente?
- Sugere- lhes que falem com alguém acerca da questão suscitada, por exemplo, com um colega, com um familiar ou com o respectivo tutor?

Será que fornece um feedback frequente aos alunos acerca da eficiência com que compreendem os materiais ou realizam alguma capacidade?
- Será que fornece modelos de respostas às perguntas que faz?
- Será que sugere os sítios em que podem encontrar as respostas por eles próprios?
- Será que sugere pessoas com que podem falar para encontrar as respostas?
- Será que lhes indica que se trata de uma pergunta com várias respostas possíveis, de tal modo que não se sintam frustrados por não terem encontrado uma resposta?

Será que lhes proporciona motivação para continuarem a progredir no curso?
- Será que, na fase inicial do curso, lhes manda realizar um exercício ou trabalho em que possam ter êxito, de maneira a dar- lhes confiança e incitá-los a progredir?
- Tece comentários construtivos acerca do trabalho dos alunos, premiando o que foi bem feito, e indicando- lhes meios para melhorar?
- Será que os incita a relacionarem o que estão fazer no curso com a vida de todos os dias, de tal modo que sintam a relevância e o significado daquilo que fazem?
- Será que mantém uma carga de trabalho razoável, para que os alunos consigam realmente efectuá-lo durante o tempo previsto para o realizar?

Será que ajuda os alunos a identificarem e a desenvolverem as respectivas capacidades e conhecimentos, para que as possam transferir e utilizar neste novo contexto?
- Será que integrou, no curso, actividades que ajudam os alunos a identificarem o que já conhecem e que já são capazes de fazer relativamente ao tema que lhes está a ser ensinado (por exemplo, pré-testes, testes de diagnóstico, revisões da aprendizagem anterior)?
- Será que incita os alunos a procurarem oportunidades para aplicarem as capacidades e os conhecimentos que estão a adquirir a problemas e situações exteriores ao curso?

Será que fornece os materiais do curso num media apropriado ao tema e às capacidades dos alunos que utilizam esse media?
- Será que fornece, quando possível, uma variedade de media, de tal modo que os alunos possam, por exemplo, beneficiar tanto com materiais sonoros, como com os materiais visuais?
- Uma imagem, dizem, pode valer mil palavras. Será que utiliza ilustrações, desenhos, bandas desenhadas e outros materiais visuais para ajudar a transmitir os conhecimentos?
- Será que tem em conta que os alunos podem ter fracas capacidades de leitura quando utilizam material impresso, ou que precisam de aprender a utilizar um determinado programa informático para participarem efectivamente numa conferência por computador?
- Será que os seus materiais impressos são convidativos e legíveis? Será que os seus materiais áudio e vídeo estão bem concebidos?

Será que fornece oportunidades, atempadas e apropriadas, para que os alunos possam avaliar até que ponto entendem os materiais?
- Fornece perguntas de auto-avaliação, juntamente com cada unidade e com um feedback apropriado, de tal maneira que os alunos possam verificar os conhecimentos que adquiriram?
- Fornece oportunidades para que os alunos obtenham feedback de outros acerca do respectivo progresso, por exemplo, a partir de trabalhos classificados pelo tutor?
- Será que os trabalhos do curso dão uma oportunidade aos alunos de porem em prática as suas capacidades ou de aplicarem os conhecimentos directamente ligados aos objectivos de aprendizagem?
- Será que os trabalhos permitem que os alunos pratiquem e desenvolvam as capacidades de que irão necessitar para passar no exame?

Tem os seus processos administrativos em ordem?
- Será que os alunos recebem, realmente, os materiais no momento em que precisam deles?
- Será que recebem todos os materiais de que precisam para completarem o curso?
- Se assim não for, será que têm um acesso imediato aos outros materiais de que precisam?
- Será que os alunos sabem quem contactar se tiverem um problema?
- Será que conhecem quantos trabalhos deverão efectuar? Ou quando deverão efectuá- los? Ou que dimensão devem ter? Ou, ainda, para onde devem enviálos?
- Será que sabem onde e quando o exame se vai realizar? Quanto tempo irá durar? Que forma terá? E quais os tipos de perguntas para as quais se devem preparar?
- Será que as perguntas dos alunos são respondidas rapidamente? Será que os respectivos trabalhos são classificados e devolvidos rapidamente?

Dossiê especial de 37 páginas sobre o ESTADO DA NAÇÃO

DOSSIÊ ESPECIAL VISÃO
O Estado da Nação à lupa
Ao fim de 35 anos de democracia, votar é um cerimonial já rotineiro para muitos de nós. E, uma vez mais, vamos todos ser chamados a cumprir um dos direitos/deveres democráticos fundamentais: o de contribuir com o peso da nossa decisão individual para a escolha de quem vai gerir o País nos próximos tempos, eventualmente nos próximos quatro anos. Votar é, felizmente, já uma rotina, mas não é menos importante do que foi. Dada a actual situação económica e social, será até, desta vez, eventualmente mais relevante do que em muitas outras ocasiões.
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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Noções Fundamentais de Primeiros Socorros

Suporte Básico de vida
De 10 a 16 de Setembro de 09, usufruímos do privilégio da informação / formação de socorrismo e suporte básico de vida, dada pelo Formador José Luís R. Mantas - Associação Portuguesa de Instrutores de Socorrismo – APIS - em aulas de PEI - Plano de emergência, implementação – horas concedidas pelo nosso estimado formador de SHT, Dr. Manuel Balala.
Objectivos
Foram transmitidos conhecimentos generalistas relativos a situações de primeira intervenção que permitam que os formandos, de TSHT01 de Sintra, sejam capazes de aplicar técnicas simples de primeiro socorro para estabilizar e controlar situações de acidente ou doença súbita, nomeadamente aplicando acções de "life saving" tais como manobras de Suporte Básico de Vida (SBV).
Agradecimentos
Formadores
José Luís R. Mantas
Dr. Manuel Balala

Certificação Profissional

O QUE É?
É um processo que visa contribuir para a melhoria contínua dos trabalhadores, reconhecendo e certificando as competências profissionais que detêm e identificando as que lhes faltam de modo a tornarem-se mais competitivos no mercado de trabalho, aproximando-se das reais necessidades do tecido produtivo.
Assim, a certificação profissional permite assegurar que um profissional detém as competências necessárias ao exercício de uma profissão, por referência a um descritivo de actividades de referência fixadas no âmbito do Sistema Nacional de Certificação Profissional (SNCP).
A Certificação Profissional expressa-se pela emissão de um Certificado de Aptidão Profissional (CAP) e pode ser obtida, cumprido que seja o requisito das habilitações literárias exigidas, através de uma das seguintes formas:
Com base em frequência de curso de formação profissional, devidamente homologado.
Com base em experiência profissional devidamente comprovada.
Com base no reconhecimento/equiparação de títulos profissionais ou de formação emitidos noutros países comunitários ou, nos casos em que existam acordos de reciprocidade de reconhecimento de títulos, em países terceiros.
A Homologação de Cursos de Formação é o reconhecimento pela Entidade Certificadora nomeada que um curso de formação tem as condições técnico-pedagógicas que garantem a qualidade da formação.
Os requisitos a que o curso de formação deve obedecer para ser homologado (reconhecido) são especificados no Manual de Certificação, elaborado pela Entidade Certificadora.
A Entidade Certificadora é o organismo com competência para emitir Certificados de Aptidão Profissional relativos a um perfil ou conjunto de perfis profissionais e para homologar os respectivos cursos de formação profissional.

Portugal Ganha Medalha de Bronze e Nove Medalhas de Excelência em Competição Mundial das Profissões


No Campeonato Internacional das Profissões (Worldskills), a delegação portuguesa, composta por 19 jovens concorrentes, ganhou uma medalha de bronze na profissão de Desenho de Construções Mecânicas – CAD e nove medalhas de excelência nas profissões de Fresagem CNC, Soldadura, Web Design, Instalações Eléctricas, Cantaria, Joalharia, Cabeleireiro, Serviço de Mesa e Bar e Gestão de Redes Informáticas.
Esta edição do WorldSkills teve lugar no Canada, em Calgary, de 1 a 6 de Setembro e contou com a participação de 50 países, representados por 850 concorrentes em 41 profissões.
Os resultados alcançados pela equipa de jovens portugueses nesta competição mundial onde cada pais apresentou os melhores em cada profissão, mostra a elevada qualidade da do sistema de educação e formação em Portugal, designadamente a formação ministrada pelos Centros de Formação Profissional e Escolas Profissionais.
A próxima edição do Worldskills vai acontecer em Londres, em Outubro de 2011 mas antes desse evento, Portugal organiza o campeonato europeu das profissões. Em Novembro de 2010, Lisboa vai dar as boas vindas a cerca de 500 concorrentes de 31 países e apurar os campeões europeus em cerca de 50 profissões.
08-09-09 IEFP

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Cursos EFA de nível secundário de educação e nível 3 de formação profissional

Certificação Escolar e Profissional
A frequência, com aproveitamento, de um curso de educação e formação para adultos, de dupla certificação, confere um certificado do 3.º ciclo do ensino básico e o nível 2 de formação profissional, ou, um certificado do ensino secundário e o nível 3 de formação profissional. No caso dos cursos EFA de habilitação escolar, são atribuídos os certificados do 1.º, 2.º ou 3.º ciclos do ensino básico, sendo que a sua conclusão confere ainda a atribuição de um diploma do ensino básico, para os cursos de nível B3 e o diploma do ensino secundário, quando se tratam de cursos EFA de nível secundário. A frequência destes cursos garante, igualmente, no quadro do reconhecimento e validação de competências, a atribuição de um certificado de qualificações, para os casos que não permitam a obtenção dos certificados, ou diplomas, referidos.
Legislação e Regulamentação
- Despacho Conjunto n.º 650/2001, de 20 de Julho
- Despacho n.º 26401/2006, de 29 de Dezembro
- Portaria 817/2007, de 27 de Julho
- Portaria 230/2008, de 7 de Março